Confuso?!?



Quatro paredes que ressonam.
Eu queimo-me e tenho sono.
A tua ausência tem tendência a perder importância para mim.
É óbvio que eu penso que a tua evanescência é parecida contigo.
A lacuna é a tua indiferença que floresce no meu coração, e que se propaga como uma tinta da china que mancha toda a claridade da minha alma numa mancha viscosa e suja.
Por quê que complicas tudo?
Cada vez que te questionas sobre a minha dedicação amorosa torno-me agressivo e cru. Não vês que isso afasta-nos? Complicas sempre tudo. O aborrecimento é pura ilusão tua e um dia irei fartar-me desta rotina amorosa que me transforma, que me torna raivoso e rancoroso.
Tu escorregas e eu afogo-me nos meus dedos encostados a minha face desesperada onde roo o meu amor por ti. Toco-te com o meu olhar, porque só nos meus sonhos é que consigo visionar-me feliz ao teu lado. Pára de estar tão presente na minha vida, não me sais da cabeça. O meu defeito é indecente e tão melancólico que questiono-me com inúmeras perguntas. Será que és mesmo tu a complicar esse "nós"? Ou serei eu o culpado de tudo? Queria te poder explicar esta a minha frustração. Quero te explicar porquê que me transformo num ser alienado cada vez que estás confusa. Eis a minha resposta: Tenho medo do amor, medo do compromisso, medo que desapareças da minha vida, medo de te ver fugir, medo de esperar por ti, medo de não estar a tua altura... e isso... Torna-me louco....

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